O Brasil é um país conhecido, sobretudo, as suas grandes figuras que têm brilhado no futebol, Pelé, Ronaldo, Garrincha, Romário, Rivaldo, Ronaldinho e Neymar, são apenas uma pequena amostra. Mas, na realidade, a exposição do país sul-americano vai além: carnavais, cultura, lambada, flora e fauna amazônica, gastronomia, etc.
Mas no mundo automotivo, o Brasil, é conhecido por duas coisas: Ayrton Senna, bem como sua curiosa, e até mesmo, exótica, indústria automotiva. E é que, só pelo fato de ser a maior economia da América Latina, assim como o sexto país mais populoso de todo o mundo, dão como resultado um imenso mercado que apenas em 2018, colocou mais de 2.47 milhões de unidades, segundo Noticias sobre o Detran DF.
Com esta quantidade de veículos, não é raro muitos fabricantes, tenham adaptado a sua oferta de produtos aos gostos locais ou que alguns fabricantes tenham instalado seus quartéis-generais ou plantas de produção, o que explicaria a enorme quantidade de carros específicos para este mercado. Mas a verdade, é que o Brasil é um dos maiores exportadores de veículos a diversos países da América Latina, e isso inclui o México.
Se você viajar no tempo, temos que o primeiro modelo de ascendência brasileira, que chegou ao México, é o Volkswagen Brasília, o qual foi oferecido em nossas fronteiras entre 1974 e 1982, onde teve um grande sucesso, tornando-se, inclusive, em um personagem mais do que o Chaves do 8, por ser o carro que conduzia o senhor Barriga. Desde então, uma grande quantidade de carros, provenientes do gigante sul-americano chegaram ao mercado mexicano, alguns com maior ou menor sucesso. De fato, durante algum tempo, eles tiveram uma espécie de época de ouro, já que praticamente todos os fabricantes importavam com um automóvel do Brasil (em sua maioria de acesso): Volkswagen Volkswagen, Chevrolet Corsa e Ford Ecosport, são um bom exemplo.
Mas, a relação México-Brasil, já teve seus altos e baixos, já que, com a explosão de nosso país em matéria de produção, o país sul-americano tomou a decisão de punir “a nível fiscal” dos autos com o selo “Feito no México”, isto como uma medida de protecionismo industrial. Com isso, o livre comércio entre as maiores economias latino-americanas teve seu momento difícil.
Mas este escuro passagem parece ter chegado ao fim, já que, o México e o Brasil anunciaram que chegaram a um acordo de livre comércio para veículo leves, que entra em vigor a partir de 19 de março de 2019. O que é uma boa notícia para os fabricantes como a Renault ou a Fiat, que têm fortes operações no país carioca, assim como diversos fabricantes assentados em nosso território, que vêem isso como uma área de oportunidade.
Com este pretexto, apresentamos todos os carros brasileiros que se vendem no mercado mexicano, em 2019, os quais, certamente, irão aumentando a sua lista de membros ao longo do ano.